Num mundo fatalista, com uma visão do mundo pessimista, de copo-sempre-meio-vazio, se calhar aqui a je tem que finalmente assumir que não está mal (mas queremos sempre melhor, não é?).
Trabalha a tempo inteiro no papel, a tempo mais do que inteiro em alturas específicas, mas a tempo parcial uma boa parte do tempo.
Tenta escolher horários e nem sempre consegue. Sabe que vai trabalhar pelo menos uma noite por semana. Sabe, e detesta, que a vão chamar para reuniões a qualquer hora, marcadas praticamente de um momento para o outro. Mas mesmo assim é livre. E conseguiu por isso ficar com o seu petit garçon durante o primeiro ano de vida em casa. Se tem tudo? Não. Tem que gerir muito bem os seus horários, tem que dizer não a algumas reuniões e alguns trabalhos, ouve muitos suspiros quando alega impossibilidades, tem que dizer não a momentos mais seus. Mas mesmo assim sente-se livre, mais livre do que a maioria. E seria diferente se esse tempo-integral-no-papel passasse a tempo parcial (no papel)? Sim, mudava ainda mais a gestão do tempo mas também mudava a conta bancária.
O ideal? Bom, como costumo dizer aos meus clientes… o ideal não existe, é um valor que está lá, para não ser alcançado, mas para nos impelir a avançar, a batalhar, a lutar. Vamos procurar o Bom. Isto significa desistir? Significa contentarmo-nos com pouco? Não, de todo. Significa conseguirmos mudar a forma de ver as coisas para aceitar o que deve ser aceite e mudar o que deve ser mudado. Significa deixar de ver, sempre, o copo meio vazio e fazer até um esforço para o começar a ver meio cheio.
Trabalho muito em casa, a preparar trabalho para fora de casa. Mas se podia ser pior? Então não podia. Se podia.
Vivo uma vida dupla e começo a aceitar que não é má de todo.
Uma revolução começa cá dentro, não é?
Trabalha a tempo inteiro no papel, a tempo mais do que inteiro em alturas específicas, mas a tempo parcial uma boa parte do tempo.
Tenta escolher horários e nem sempre consegue. Sabe que vai trabalhar pelo menos uma noite por semana. Sabe, e detesta, que a vão chamar para reuniões a qualquer hora, marcadas praticamente de um momento para o outro. Mas mesmo assim é livre. E conseguiu por isso ficar com o seu petit garçon durante o primeiro ano de vida em casa. Se tem tudo? Não. Tem que gerir muito bem os seus horários, tem que dizer não a algumas reuniões e alguns trabalhos, ouve muitos suspiros quando alega impossibilidades, tem que dizer não a momentos mais seus. Mas mesmo assim sente-se livre, mais livre do que a maioria. E seria diferente se esse tempo-integral-no-papel passasse a tempo parcial (no papel)? Sim, mudava ainda mais a gestão do tempo mas também mudava a conta bancária.
O ideal? Bom, como costumo dizer aos meus clientes… o ideal não existe, é um valor que está lá, para não ser alcançado, mas para nos impelir a avançar, a batalhar, a lutar. Vamos procurar o Bom. Isto significa desistir? Significa contentarmo-nos com pouco? Não, de todo. Significa conseguirmos mudar a forma de ver as coisas para aceitar o que deve ser aceite e mudar o que deve ser mudado. Significa deixar de ver, sempre, o copo meio vazio e fazer até um esforço para o começar a ver meio cheio.
Trabalho muito em casa, a preparar trabalho para fora de casa. Mas se podia ser pior? Então não podia. Se podia.
Vivo uma vida dupla e começo a aceitar que não é má de todo.
Uma revolução começa cá dentro, não é?
Duchess
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