sexta-feira, 29 de abril de 2011

Acredito que é possivel

Alinho-me nesta marcha revolucionária e declaro:

Sou uma crente...e de crença em crença se vai construindo o mundo, por isso não desistirei de ser crente.
Sou crente em que mais tarde ou mais cedo (provavelmente mais tarde) o mercado de trabalho se tenha de reorganizar para dar resposta àquilo que são as verdadeiras necessidades das pessoas.
Não acredito que sejamos super-humanos, embora por vezes cheguemos lá perto, por isso, estou em crer que as nossas diferntes áreas se terão de entender de outra forma. Aos empregadores falta coragem para assumir que trabalhadores melhores consigo e com a vida são melhores trabalhadores. No dia em que tal for assumido sem medo, os trabalhadores darão mais de si porque já lhes foi dado mais para si.
Acreditem que se me deixassem construir o meu horário de trabalho, trabalharia muito mais e de forma mais empenhada. Sei isso porque tive que esperar um mês para me diferirem a redução de horário para amamentação e tive que trabalhar o horário completo, sempre com um nó no peito e a olhar para o relógio. 
Perfeito, perfeito seria permitir que pai e mãe pudessem articular horários de forma a beneficiar os seus filhos. Não peço só para mim a flexibilização...seria demasiado feminista e egoísta. Peço para o papá também, figura que se quer fazer presente no desenvolvimento dos filhos e que enfrenta resistências machistas no patronato e nos colegas de trabalho até!

Assim, eu crente me declaro e contribuo para esta revolução...acreditando sobretudo que, quanto mais nos deixarem investir nos nossos filhos e nas nossas vidas, melhor será a sociedade e a humanidade de amanhã!
 
Rosalia

Sem comentários:

Enviar um comentário