quarta-feira, 27 de julho de 2011

Escolher um emprego

ANA TERESA MOTA | CONSULTORA EM RECURSOS HUMANOS

A flexibilidade e a capacidade de gerir a mudança começa em nós próprios.
Nas nossas escolhas e nas nossas decisões.
Pode parecer uma decisão grande começar a pensar em mudar de emprego, mas o certo é que todos os dias aceitamos o emprego que temos, escolhemos o emprego que temos e nem hesitamos ao escolher este emprego onde não ganhamos bem, não nos sentimos felizes, não temos tempo para a família. Está escolhido e a decisão parece eternamente adiada à espera que uma desgraça crie uma oportunidade. À espera que o destino se faça por nós.
Todos os dias quando saímos de casa estamos a escolher manter o que temos.

terça-feira, 26 de julho de 2011

As primeiras semanas após o regresso de uma licença de maternidade

Regressar ao trabalho pode parecer um choque cultural. A funcionária entrará mais rápida e facilmente no ritmo se se sentir apoiada desde o primeiro dia.
“Se algum gestor me dissesse que não havia necessidade de dar pessoalmente as boas vindas a uma funcionária que regressa, ou de planear um período de adaptação/actualização da formação, eu diria que esse gestor era incompetente, e perguntar-lhe-ia como se iria sentir ao começar um novo emprego, ou um novo projecto, se o chefe não estivesse lá para o cumprimentar. Houve muitas mudanças para esta funcionária e para nós enquanto ela esteve fora. Ninguém gostaria de iniciar um novo projecto sem ter a certeza de que todos estão devidamente informados e sabem o que estão a fazer.”
Les Adams, Gestor na National Grid

quarta-feira, 6 de julho de 2011

Revolucionar para Flexibilizar no Encontro "Tempo: Trabalho e Vida Pessoal"

Gonçalo Cavalheiro (GRACE), Sandra Brito Pereira (CARRIS), Carla Rodrigues (Revolucionar para Flexibilizar),
Eva Carvalho (Projecto Conciliação), Rosa Freitas Soares (DELOITTE)

A convite do Grupo de Reflexão à Cidadania Empresarial (GRACE) o movimento “Revolucionar para Flexibilizar” participou no encontro de dia 29 de Junho sobre o tema "Tempo: Trabalho e Vida Pessoal".
Esta associação de empresas visa a reflexão, promoção e desenvolvimento de iniciativas de responsabilidade social empresarial, considerando hoje essencial o debate acerca do equilíbrio entre a vida pessoal e profissional. O  "Revolucionar para Flexibilizar" esteve representado por Carla Rodrigues que apresentou os objectivos do movimento, as vantagens para todos da conciliação entre a vida familiar e o trabalho e os vários passos para se chegar a este equilíbrio: a comunicação, a sensibilização, promoções de boas práticas, implementação de cultura e valores com uma visão humanista do local do trabalho e o papel dos poderes políticos. 





O encontro teve também a participação de outras entidades e pessoas: Sandra Brito Pereira, Directora do Gabinete de Desenvolvimento Organizacional, como representante da Carris, empresa que recebeu uma menção honrosa na 5ª Edição do prémio Empresas Mais Familiarmente Responsáveis (iniciativa conjunta da Deloitte e da AESE) e da própria Deloitte, através de Rosa Freitas Soares que apresentou o programa Empresas Familiarmente Responsáveis. Eva Carvalho apresentou o Projecto “Conciliação”, uma investigação coordenada pelo Instituto de Ciências da Família da Universidade Católica e promovida pela Associação Portuguesa de Famílias Numerosas, tendo por base uma partilha de conhecimento e experiências entre Portugal e a Noruega em matérias de conciliação entre o trabalho e a vida familiar.
Ao longo de todo o encontro foi perceptível a vontade expressa em tornar as empresas mais orientadas para a família, tendo por base a ideia generalizada de que um trabalhador motivado é aquele que sente que, por parte do empregador, existe a preocupação e o respeito pelas suas necessidades familiares, tornando-se mais produtivo e motivado para se entregar aos compromissos laborais, sempre que sente que a sua vida pessoal não é posta em último plano.  

sexta-feira, 1 de julho de 2011

Abono de Família Pré-Natal

EDUARDA MARIA CASTRO | ADVOGADA E MEDIADORA PENAL

Os tempos que vivemos são de dificuldades e privações, por isso o saber com o que podemos contar é fundamental.
É certo que o ideal é aprender a pescar e não receber ou pedinchar o peixe, mas até para aprendermos a pescar precisamos de apoio nem que seja para ter a cana.
Por isso, falando de crise e de apoios e sem deixarmos o tema da Parentalidade, lembrei-me que seria oportuno conversarmos sobre Abono de Família Pré-Natal.

O que é o Abono de Família Pré-Natal?
Trata-se de um apoio económico do Estado à mulher grávida trabalhadora, a partir da 13ª semana de gestação, com residência em Portugal e com rendimento de referência abaixo do valor limite.