terça-feira, 20 de setembro de 2011

Novo blogue : Flexibilizar para Conciliar

A 18 de Abril este blogue foi criado para reunir todos os testemunhos de mães e pais que pretendem assumir o seu papel junto dos filhos, que querem estar presentes nos momentos importantes, educá-los e acompanhá-los. Esses mesmos pais e mães são profissionais que querem contribuir para um mundo de trabalho mais produtivos, mais centrado no resultado e nas questões sociais do que em horários e locais de trabalho rígidos.


O que impulsionou este movimento foi um "apelo revolucionário" dirigido a bloggers que pretendiam mais flexibilidade e mais conciliação entre a carreira e a vida familiar. Mas o assunto é muito mais abrangente do que a blogosfera, muito mais natural do que uma revolução e muito mais urgente do que o que as redes sociais possam fazer transparecer.


Ao longo destes meses, o movimento cresceu e alterou-se, de revolução passou a evolução, da blogosfera dirigiu-se às associações e a conferências empresariais, dos testemunhos transformou-se em apoio e conselho profissional. Mudou-se o nome do movimento para "Flexibilizar para Conciliar" e uma mudança de blogue tornou-se na proxima etapa.
Este movimento vai emigrar para um novo endereço - o http://www.flexibilizar.blogs.sapo.pt/ - onde vai encontrar uma navegação mais fácil, para melhor acompanhar e incentivar a evolução positiva e conciliadora do mercado de trabalho. Sejam bem-vindos na nova era laboral.





segunda-feira, 12 de setembro de 2011

Evolução para conciliar

Para melhor mudar mentalidades mudou-se o nome do movimento para "Flexibilizar para conciliar". Esta mudança surgiu para se passar uma imagem mais transparente e real do que pretendemos do mercado de trabalho : a entrada na era moderna da relação trabalho-família.

Com a entrada das mulheres no mercado de trabalho, as família sofreram alterações profundas, as crianças passaram a ter menos apoio e atenção e houve um desiquilíbrio próprios a todas as mudanças. Chegou agora o momento de se ajustar a balança do tempo, da disponibilidade e da motivação no local de trabalho para se conseguir conciliar as exigências naturais de uma vida familiar estável e saudável.
Não se trata de uma revolução, mas sim de uma evolução natural e urgente.

Já estamos a evoluir numa nova página de Facebook perto de si : "Flexibilizar para conciliar". Siga-nos e contribua para esta evolução do mercado de trabalho.

A página anterior "Revolucionar para Flexibilizar" chegou aos 458 apoiantes, com a sua ajuda a nova página chegará a muitas mais famílias e empresas. Não hesite em associar-se a esta iniciativa, divulgando no blogue, no seu mural ou na próxima conversa de café.

quarta-feira, 27 de julho de 2011

Escolher um emprego

ANA TERESA MOTA | CONSULTORA EM RECURSOS HUMANOS

A flexibilidade e a capacidade de gerir a mudança começa em nós próprios.
Nas nossas escolhas e nas nossas decisões.
Pode parecer uma decisão grande começar a pensar em mudar de emprego, mas o certo é que todos os dias aceitamos o emprego que temos, escolhemos o emprego que temos e nem hesitamos ao escolher este emprego onde não ganhamos bem, não nos sentimos felizes, não temos tempo para a família. Está escolhido e a decisão parece eternamente adiada à espera que uma desgraça crie uma oportunidade. À espera que o destino se faça por nós.
Todos os dias quando saímos de casa estamos a escolher manter o que temos.

terça-feira, 26 de julho de 2011

As primeiras semanas após o regresso de uma licença de maternidade

Regressar ao trabalho pode parecer um choque cultural. A funcionária entrará mais rápida e facilmente no ritmo se se sentir apoiada desde o primeiro dia.
“Se algum gestor me dissesse que não havia necessidade de dar pessoalmente as boas vindas a uma funcionária que regressa, ou de planear um período de adaptação/actualização da formação, eu diria que esse gestor era incompetente, e perguntar-lhe-ia como se iria sentir ao começar um novo emprego, ou um novo projecto, se o chefe não estivesse lá para o cumprimentar. Houve muitas mudanças para esta funcionária e para nós enquanto ela esteve fora. Ninguém gostaria de iniciar um novo projecto sem ter a certeza de que todos estão devidamente informados e sabem o que estão a fazer.”
Les Adams, Gestor na National Grid

quarta-feira, 6 de julho de 2011

Revolucionar para Flexibilizar no Encontro "Tempo: Trabalho e Vida Pessoal"

Gonçalo Cavalheiro (GRACE), Sandra Brito Pereira (CARRIS), Carla Rodrigues (Revolucionar para Flexibilizar),
Eva Carvalho (Projecto Conciliação), Rosa Freitas Soares (DELOITTE)

A convite do Grupo de Reflexão à Cidadania Empresarial (GRACE) o movimento “Revolucionar para Flexibilizar” participou no encontro de dia 29 de Junho sobre o tema "Tempo: Trabalho e Vida Pessoal".
Esta associação de empresas visa a reflexão, promoção e desenvolvimento de iniciativas de responsabilidade social empresarial, considerando hoje essencial o debate acerca do equilíbrio entre a vida pessoal e profissional. O  "Revolucionar para Flexibilizar" esteve representado por Carla Rodrigues que apresentou os objectivos do movimento, as vantagens para todos da conciliação entre a vida familiar e o trabalho e os vários passos para se chegar a este equilíbrio: a comunicação, a sensibilização, promoções de boas práticas, implementação de cultura e valores com uma visão humanista do local do trabalho e o papel dos poderes políticos. 





O encontro teve também a participação de outras entidades e pessoas: Sandra Brito Pereira, Directora do Gabinete de Desenvolvimento Organizacional, como representante da Carris, empresa que recebeu uma menção honrosa na 5ª Edição do prémio Empresas Mais Familiarmente Responsáveis (iniciativa conjunta da Deloitte e da AESE) e da própria Deloitte, através de Rosa Freitas Soares que apresentou o programa Empresas Familiarmente Responsáveis. Eva Carvalho apresentou o Projecto “Conciliação”, uma investigação coordenada pelo Instituto de Ciências da Família da Universidade Católica e promovida pela Associação Portuguesa de Famílias Numerosas, tendo por base uma partilha de conhecimento e experiências entre Portugal e a Noruega em matérias de conciliação entre o trabalho e a vida familiar.
Ao longo de todo o encontro foi perceptível a vontade expressa em tornar as empresas mais orientadas para a família, tendo por base a ideia generalizada de que um trabalhador motivado é aquele que sente que, por parte do empregador, existe a preocupação e o respeito pelas suas necessidades familiares, tornando-se mais produtivo e motivado para se entregar aos compromissos laborais, sempre que sente que a sua vida pessoal não é posta em último plano.  

sexta-feira, 1 de julho de 2011

Abono de Família Pré-Natal

EDUARDA MARIA CASTRO | ADVOGADA E MEDIADORA PENAL

Os tempos que vivemos são de dificuldades e privações, por isso o saber com o que podemos contar é fundamental.
É certo que o ideal é aprender a pescar e não receber ou pedinchar o peixe, mas até para aprendermos a pescar precisamos de apoio nem que seja para ter a cana.
Por isso, falando de crise e de apoios e sem deixarmos o tema da Parentalidade, lembrei-me que seria oportuno conversarmos sobre Abono de Família Pré-Natal.

O que é o Abono de Família Pré-Natal?
Trata-se de um apoio económico do Estado à mulher grávida trabalhadora, a partir da 13ª semana de gestação, com residência em Portugal e com rendimento de referência abaixo do valor limite.

quinta-feira, 30 de junho de 2011

De pequenino se torce o pepino

Dra. Cátia Santos| Psicóloga, área de Psicologia Clínica

Hoje é dia de se falar sobre o impacto da interacção dos pais na vida da criança.

No artigo anterior dei a conhecer um pouco da importância da interacção das crianças, com os pais, para o desenvolvimento das mesmas. Tendo surgido alguma curiosidade e interesse em explorar um pouco mais as diferenças encontradas nas interacções entre as díades, esta semana dedicamos o espaço da Psicologia a um olhar mais cuidado para estas diferenças.

Revisitando um pouco o conhecimento, sabe-se que o ser humano é, por excelência um ser social. O desenvolvimento é realizado através da interacção entre o bebé e o mundo que o rodeia, mediante diferentes modalidades como o olhar, o tom de voz e a fala, assim como o contacto físico, [1] verificadas na díade pai-bebé e mãe-bebé. Mais, os estudos dizem-nos que em termos evolutivos o crescimento ao nível cerebral é intenso e extremamente rápido, até aos 18 meses de idade, sugerindo que a interacção inicial com base em diferentes tipos de padrões de estímulos seja muito relevante. [2]